Sobre a encenação
Doroteia é uma linda mulher que, após perder o filho, decide abandonar a vida de prostituição e alcançar a redenção na casa de três primas. As três mulheres abominam a ideia da entrega amorosa e vivem uma vida casta e cheia de privações. Para aceitar Doroteia, impõem-lhe uma condição: ficar feia. O enredo, meramente fantasioso à primeira vista, mescla as múltiplas facetas do ser humano, capaz de surpreender, encantar ou chocar.
“Em Doroteia abordamos o universo feminino. Criamos o que chamamos da poética da feiúra. O espetáculo mescla sensualidade, suspense e humor. Combinamos uma luz cinematográfica com técnicas circenses. O cenário possui poucos elementos, que flutuam criando uma atmosfera para onde convergem o sonho e a realidade”, conta a diretora.
A iluminação é responsável pelas mudanças de tempo, atmosfera e humor do espetáculo. A luz, quase sempre indireta, forma sombras e as cores também contribuem para o clima das cenas. A trilha sonora, executada ao vivo, utiliza obras dos compositores clássicos Mozart (1756-1791) e Jean Sibelius (1865-1957). “O primeiro nos remete ao que é sublime, a delicadeza das harmonias, a sensualidade e encanto imediato. Sibelius, a tudo que é trágico, os grandes abismos e as mudanças abruptas”, explica Eloísa.
Escrita em 1949, Doroteia foi alvo de inúmeras críticas, sendo considerada um fracasso de público para aquela época. O próprio autor a definiu como parte de sua obra chamada de “teatro do desagradável”. Atualmente, porém, a discussão profunda de Nelson Rodrigues sobre a sexualidade humana e a repressão fazem de Doroteia um clássico da dramaturgia brasileira moderna. Para muitos, é simplesmente a peça mais genial do autor.
Teatro Mube - Fabi / Elaine - by TW
Doroteia é uma linda mulher que, após perder o filho, decide abandonar a vida de prostituição e alcançar a redenção na casa de três primas. As três mulheres abominam a ideia da entrega amorosa e vivem uma vida casta e cheia de privações. Para aceitar Doroteia, impõem-lhe uma condição: ficar feia. O enredo, meramente fantasioso à primeira vista, mescla as múltiplas facetas do ser humano, capaz de surpreender, encantar ou chocar.
“Em Doroteia abordamos o universo feminino. Criamos o que chamamos da poética da feiúra. O espetáculo mescla sensualidade, suspense e humor. Combinamos uma luz cinematográfica com técnicas circenses. O cenário possui poucos elementos, que flutuam criando uma atmosfera para onde convergem o sonho e a realidade”, conta a diretora.
A iluminação é responsável pelas mudanças de tempo, atmosfera e humor do espetáculo. A luz, quase sempre indireta, forma sombras e as cores também contribuem para o clima das cenas. A trilha sonora, executada ao vivo, utiliza obras dos compositores clássicos Mozart (1756-1791) e Jean Sibelius (1865-1957). “O primeiro nos remete ao que é sublime, a delicadeza das harmonias, a sensualidade e encanto imediato. Sibelius, a tudo que é trágico, os grandes abismos e as mudanças abruptas”, explica Eloísa.
Escrita em 1949, Doroteia foi alvo de inúmeras críticas, sendo considerada um fracasso de público para aquela época. O próprio autor a definiu como parte de sua obra chamada de “teatro do desagradável”. Atualmente, porém, a discussão profunda de Nelson Rodrigues sobre a sexualidade humana e a repressão fazem de Doroteia um clássico da dramaturgia brasileira moderna. Para muitos, é simplesmente a peça mais genial do autor.
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